BELFORD ROXO – O Ministério Público do Rio de Janeiro se manifestou a favor do bloqueio de bens do ex-prefeito de Belford Roxo, Waguinho (Republicanos), e de seu sobrinho Matheus do Waguinho, candidato derrotado à prefeitura nas eleições de 2024. Ambos são acusados de envolvimento no desvio de mais de R$ 15 milhões dos cofres públicos, em pleno ano eleitoral.
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Segundo os processos, as irregularidades envolvem recursos do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Belford Roxo (Previde), de onde teriam saído R$ 14,9 milhões, e da Fundação de Desenvolvimento Social (Funbel), responsável por outras 28 transferências eletrônicas (PIX), somando R$ 402,5 mil.
As ações foram movidas pela nova gestão municipal, comandada por Márcio Canella (União Brasil), rival político de Waguinho. Ao assumir o cargo, a atual administração instalou um gabinete de crise e identificou que, em dezembro de 2024, a prefeitura havia repassado verba ao Previde para regularização previdenciária. Logo depois, os valores teriam sido desviados para cerca de 600 pessoas sem qualquer vínculo com o instituto — não eram servidores ativos, inativos ou pensionistas.
Além disso, nos dias 2 e 3 de outubro, a Funbel realizou dezenas de PIX a beneficiários ligados politicamente a Waguinho e Matheus, muitos deles candidatos a vereador em Belford Roxo ou em outras cidades. Nenhuma das transferências apresentava respaldo legal, nota de empenho ou processo administrativo.
Para o Ministério Público, há “perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo”, o que justifica a decretação da indisponibilidade dos bens dos réus, com o objetivo de garantir o ressarcimento ao erário público.
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