Animais enfrentam migração exaustiva em busca de abrigo, mas muitos não sobrevivem; autoridades orientam sobre o que fazer em caso de avistamento
A segunda-feira (4) começou com uma cena triste na Prainha, em Arraial do Cabo: pinguins mortos foram encontrados por banhistas logo nas primeiras horas do dia. A imagem chocante é, infelizmente, comum nesta época do ano, quando essas aves iniciam uma longa jornada migratória vinda de regiões geladas rumo ao litoral brasileiro.
Apesar da resistência natural dos pinguins-de-Magalhães, muitos acabam sucumbindo às adversidades do caminho — como fome, exaustão e as águas extremamente frias. Os animais resgatados (vivos ou mortos) são recolhidos por equipes especializadas do instituto ambiental responsável, com apoio da Secretaria Municipal do Ambiente e Saneamento (SEMAS).
De acordo com especialistas, o contato humano pode agravar ainda mais a situação de pinguins debilitados. Por isso, se você encontrar um animal vivo ou morto na areia, a orientação é clara: não tente manuseá-lo.
A Central de Atendimento e Resgate está disponível gratuitamente pelo telefone 0800 991 4800. Também é possível acionar a SEMAS pelo número (22) 99936-1255.
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