Estado do Rio – A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta terça-feira (1º), o “Dia D” da “Operação Rastreio”, maior ofensiva já realizada no estado contra o roubo, furto e receptação de telefones celulares. A ação ocorre em todos os 92 municípios fluminenses e envolve agentes de delegacias distritais e unidades especializadas. Desde as primeiras horas do dia, 53 pessoas foram presas e 453 celulares apreendidos.
Iniciada em 3 de maio, a operação já resultou na recuperação de mais de 2,3 mil aparelhos. Na semana anterior, a corporação intimou mais de 3 mil usuários identificados com celulares oriundos de crimes, que tiveram 72 horas para devolvê-los e evitar responsabilização penal. O prazo faz parte da estratégia para atingir receptadores e enfraquecer o mercado de dispositivos ilícitos.
“Demos uma oportunidade para quem não agiu de má-fé. Depois da intimação, muitas pessoas procuraram nossas delegacias e entregaram os aparelhos. Quem não fez isso vai responder pelo crime de receptação”, explica o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi. “Essa cadeia criminosa só existe porque há quem compre. Mostrando para a população que essa aquisição tem consequência, esperamos enfraquecer todas as engrenagens do crime.”
Segundo a Polícia Civil, 934 pessoas devolveram os aparelhos espontaneamente. Além disso, mais de 100 suspeitos já foram presos desde o início da operação, que também realiza ações em centros comerciais populares na capital e na Região Metropolitana.
Todos os celulares recuperados passam por perícia. Os proprietários legítimos estão sendo identificados e terão seus bens restituídos.
Paralelamente à operação, foi lançado nesta terça-feira o aplicativo Celular Seguro RJ, uma ferramenta que pretende auxiliar no combate a crimes relacionados a celulares no estado.
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