
Obras na Igreja da Ordem Terceira do Carmo, uma construção do século XVII, foram iniciadas no final de 2023. (Foto: Divulgação)
Angra dos Reis – A Prefeitura de Angra dos Reis está atuando na restauração de duas importantes construções históricas do município: as igrejas da Ordem Primeira e Ordem Terceira do Carmo. Ambas fazem parte do conjunto arquitetônico do Convento do Carmo, um dos principais cartões postais da cidade.
“As intervenções realizadas no conjunto do Carmo refletem o cuidado técnico e o comprometimento da Prefeitura com a preservação do patrimônio histórico de Angra dos Reis. Atuamos de forma integrada com a secretaria de Cultura e Patrimônio e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para garantir que as obras sigam critérios rigorosos de conservação, com soluções modernas que respeitem as características originais das edificações”, destacou a superintendente da Secretaria de Obras e Habitação, Mariana Gomes.
As obras na Igreja da Ordem Terceira do Carmo, uma construção do século XVII, foram iniciadas no final de 2023 e atualmente encontram-se em fase de finalização, com previsão de entrega até o mês de outubro. A restauração inclui substituição completa do telhado e do forro da nave; reforma do sistema de drenagem pluvial; instalação de banheiro acessível, promovendo inclusão e acessibilidade; e execução da pintura interna.
As intervenções na Igreja da Ordem Primeira do Carmo foram iniciadas no segundo semestre de 2024 e seguem conforme o cronograma previsto. As principais intervenções na construção datada de 1617, serão a substituição completa do telhado e forro, reforma do coro, do piso, e de revestimento, com a preservação de elementos originais, além de pintura interna.
Até o momento, já foram realizadas as substituições das tesouras estruturais do telhado, a aplicação de manta de proteção e instalação de telhas tratadas com resina hidrofugante – impermeabilizante indicado para a proteção de telhas e o início das intervenções no coro, no piso e nas áreas de revestimento, com preservação dos elementos originais, conforme orientação técnica.
A nova cobertura segue rigorosamente a padronização existente, com base em documentos históricos relacionados à estrutura. Antes de mexer no telhado foi necessário realizar um trabalho de recomposição das paredes danificadas, após a queda do telhado e também limpar o espaço e remover os escombros.
“Nosso foco tem sido garantir a segurança estrutural, melhorar a acessibilidade e proporcionar mais conforto aos cidadãos e visitantes. É uma satisfação ver o avanço das obras e saber que estamos contribuindo para a valorização do nosso legado histórico”, destacou a superintende de Obras.
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