Vitor Viana teve prisão convertida em preventiva após assassinato brutal na Orla Bardot; Justiça negou liberdade provisória e determinou transferência por segurança
A Justiça decidiu manter preso Vitor Gonçalves Mattos Viana, de 28 anos, acusado de matar o segurança Carlos Alberto Machado Ribeiro, de 59, com um golpe de canivete no pescoço, na madrugada do último domingo (20), em Búzios. O crime, que chocou moradores e turistas na Orla Bardot, agora avança para a fase de investigação com o réu em prisão preventiva.
A decisão foi assinada pela juíza Laura Noal Garcia, que negou o pedido de liberdade provisória feito pela defesa. Para a magistrada, a manutenção da prisão é essencial para garantir a ordem pública, conforme previsto no artigo 312 do Código de Processo Penal. O mandado de prisão preventiva já foi expedido.
Além disso, a juíza determinou que Vitor receba atendimento médico, devido ao uso de medicamentos controlados e aos sinais de agressões físicas observados. A Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) também foi acionada para providenciar, com urgência, a transferência dele para outra unidade prisional, diante de relatos de intimidação dentro do sistema.
Relembre o caso: segundo testemunhas, Vitor teria passado diversas vezes de moto pela porta da boate com o escapamento barulhento, incomodando os frequentadores. Após levar um tapa no capacete, ele saiu e retornou armado com um canivete, atingindo Carlos Alberto no pescoço. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu. O acusado foi preso em flagrante e autuado por homicídio qualificado.
Carlos era casado e pai de dois filhos. O mais novo completa 15 anos nesta sexta-feira (25).
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