Em 2018, Anitta se apresentaria na Expo Itaguaí. A festa, que estava prevista para acontecer entre os dias 4 e 8 de julho daquele ano, foi cancelada por ordem judicial. Antes do cancelamento, a cidade havia pago R$ 100 mil à Rodamoinho Produtora de Eventos como sinal para o show da cantora. Agora, sete anos depois, a justiça decidiu que o município não terá direito a reembolso.
O colegiado da 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro entendeu que o adiantamento, feito como garantia contratual, não configura apropriação indevida por parte da empresa, já que a rescisão decorreu de decisão externa e unilateral do Poder Judiciário.
Por que a Expo foi cancelada
À época, o Ministério Público moveu uma ação pública questionando os gastos com o evento, alegando que os recursos dos royalties do petróleo deveriam ser destinados a áreas como saúde e educação, e portanto o seu uso para os gastos da festa, cujo orçamento passava dos R$ 6 milhões, eram irregulares e configuravam desvio de finalidade. Assim, a justiça determinou o cancelamento da Expo 2018, avaliando que o município enfrentava grave crise financeira.
A edição celebraria os 200 anos da cidade, e artistas como Luan Santana e Alexandre Pires também estavam confirmados. Recentemente, a edição 2025 foi adiada por tempo indeterminado, desta vez em meio a mudanças na configuração política da cidade.
A íntegra da decisão que negou reembolso ao município de Itaguaí pode ser consultada aqui.
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