Com a rotina cada vez mais corrida, muitos pais buscam soluções práticas para alimentar seus filhos nos primeiros anos de vida. No entanto, papinhas industrializadas nem sempre são sinônimo de saúde e nutrição adequada. Médicos alertam para o alto teor de conservantes, açúcar e aditivos encontrados em muitos desses produtos. Mas será que há exceções?
A introdução alimentar é uma etapa fundamental do desenvolvimento infantil. As escolhas feitas nesse período impactam diretamente a formação de hábitos, o crescimento e até a prevenção de doenças ao longo da vida. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2020, apenas 39,4% das crianças menores de 2 anos consomem frutas e hortaliças diariamente, o que reforça a importância de oferecer alimentos de verdade desde cedo.
As papinhas prontas, muito presentes nas prateleiras dos mercados, nem sempre são boas aliadas nesse processo. “As papinhas industrializadas que encontramos em grande parte dos mercados geralmente contêm conservantes, açúcar, aditivos e corantes, o que pode ser prejudicial ao desenvolvimento do bebê, especialmente nos primeiros mil dias de vida”, afirma a Dra. Giovanna Melo, nutricionista infantil.
Apesar das ressalvas, a médica explica que há opções seguras, desde que os pais estejam atentos à composição dos produtos. “Se a papinha for produzida com ingredientes orgânicos, sem conservantes, sal ou açúcar, lista de ingrediente limpa e mantiver o valor nutricional dos alimentos naturais, ela pode sim ser uma alternativa saudável para momentos em que os pais precisam de praticidade”, avalia a especialista.
É nesse cenário que surgem iniciativas como o Natuzinho, linha de papinhas 100% orgânicas desenvolvida pela Brasgroup. Produzidas apenas com frutas, sem qualquer tipo de conservante, corante ou adição de açúcar, as papinhas da marca buscam ser uma alternativa confiável para as famílias.
“Sabemos que nem todos os pais conseguem preparar as refeições dos filhos todos os dias. Pensando nisso, desenvolvemos o Natuzinho para ser um suporte prático, mas com a mesma qualidade que uma comida caseira e saudável”, explica Vivian Moas, sócia da Brasgroup.
Para a Dra. Giovanna, iniciativas como essa são bem-vindas, desde que estejam inseridas em um contexto de cuidado e orientação. “É importante que os pais entendam que praticidade e saúde podem andar juntas, mas isso exige critério. Produtos naturais, aliados à informação e ao acompanhamento com o nutricionista, formam a base de uma introdução alimentar segura”, conclui a nutricionista.
Especialistas reforçam que ler os rótulos com atenção e buscar orientação de um profissional de saúde continuam sendo passos essenciais. A alimentação na infância exige cuidado, presença e informação, inclusive quando a praticidade se faz necessária.