Indenizações do Seguro Funeral no Rio disparam no período da Gripe

Redação
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O Rio de Janeiro ficou em segundo lugar no ranking nacional de pagamentos de indenizações do Seguro Funeral no primeiro quadrimestre de 2025. Segundo levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), foram desembolsados R$ 32,9 milhões em indenizações, o que equivale a mais de 10 mil famílias amparadas, considerando o valor médio dos serviços funerários no estado. O Rio também manteve o segundo lugar no ranking da arrecadação do Funeral, totalizando R$ 122,4 milhões.
No período foram registrados 48.850 óbitos no estado, de acordo com o Portal da Transparência do Registro Civil. A CNseg estima que, desse total, 22% das famílias impactadas por perdas recentes tenham sido assistidas pelo benefício, que cobre custos com sepultamento e oferece suporte emocional e logístico em um dos momentos mais difíceis da vida.

No primeiro quadrimestre do ano, o Rio de Janeiro figurava entre os estados com alta incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em nível de alerta, risco ou alto risco. O elevado pagamento de indenizações no período acompanha o avanço de doenças respiratórias graves entre a população fluminense.
Segundo dados do Centro de Inteligência em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), até o final de junho foram notificados 762 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o estado. Em março, o painel registrou uma média de 12 internações semanais no período que compreende a 9ª e 13ª semana epidemiológica. Em abril, a média semanal subiu para 46 internações, registrando um aumento de 283% em relação ao mês anterior.

Diante desse cenário, cresce a preocupação das famílias com os impactos emocionais e financeiros da perda de um ente querido, o que se reflete diretamente na demanda por serviços de amparo e o Seguro Funeral segue sendo um dos mais acessíveis e procurados do mercado.
“O Seguro Funeral está entre os serviços mais populares das seguradoras no Brasil. Parte disso se deve ao preço acessível, à simplicidade da contratação e à possibilidade de incluir toda a família”, afirma Ana Flavia Ribeiro Ferraz, presidente da Comissão de Produtos de Risco da Fenaprevi.

Ronaldo M. Vilela, diretor-executivo do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Sindseg RJ/ES), destaca: “Seguro é isso! Está presente nos momentos mais difíceis da vida das pessoas — desde um acidente de trânsito até a perda de um ente querido —, seja por meio de um seguro de vida ou, especialmente nesses momentos de luto, com o apoio do seguro funeral.”

Ele ressalta que o Seguro Funeral tem um custo de contratação bastante acessível. “Por isso, pode ser a porta de entrada de muitas pessoas no universo dos seguros. Ao perceberem a importância dessa proteção para a família — muitas vezes o primeiro seguro da vida delas — é natural que queiram conhecer outras modalidades, como o seguro residencial, que também tem valor acessível, entre tantos outros. E todos eles, cada vez mais, adaptados às necessidades de cada pessoa”, conclui.


O que é o Seguro Funeral?

Trata-se de uma proteção específica para cobrir os custos de um funeral, diferente do seguro de vida, que pode envolver diagnósticos, invalidez e pensões. Além da indenização, o Seguro Funeral costuma oferecer cobertura para urna, traslado do corpo, registro de óbito, velório, enfeites florais, cremação ou sepultamento, entre outros serviços – inclusive orientação jurídica e auxílio para elaboração de testamento.
A contratação pode ser feita por indivíduos ou famílias inteiras – incluindo cônjuge, filhos, pais e sogros. Para muitas pessoas, esse tipo de seguro representa uma forma de deixar tudo resolvido, evitando que os entes queridos passem por mais dificuldades em um momento já delicado.
Cuidados para tempos de gripe

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) explica que a gripe é uma doença aguda do sistema respiratório, com alta capacidade de transmissão, causada principalmente pelos vírus influenza. O vírus influenza tem como característica a alta transmissibilidade e capacidade de mutação. Pode ser classificado em 4 tipos, sendo os tipos A e B os maiores responsáveis pelos casos de infecção em seres humanos. O vírus do tipo A pode infectar humanos e animais e está implicado em episódios epidêmicos e pandêmicos e o vírus do tipo B, que infecta apenas humanos, está ligado a surtos moderados.
A Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) é uma evolução grave das infecções respiratórias, como por exemplo a gripe.Como a população pode se prevenir nesse período do ano?

A vacinação é a principal forma de prevenção, mas outras medidas podem ser adotadas como:

– Reforçar a higiene pessoal como lavar as mãos frequentemente;

– Cobrir nariz e boca quando espirra e tossir;

– Uso de máscaras em caso de sintomas respiratórios pessoais ou de contactantes;

– Não compartilhamento de objetos pessoais;

– Manter os ambientes arejados e evitar aglomerações;

– Hábitos saudáveis como hidratar-se e praticar atividades físicas.Qual a importância da vacinação?

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção, tanto no nível individual quanto coletivo, sendo uma importante ferramenta de saúde pública.
Como o vírus influenza vive em constante mutação, a vacina é atualizada anualmente com cepas que estão circulando no mundo e que serão responsáveis por causar a doença na próxima temporada, desta forma ela antecipa a imunidade da população aos novos tipos vírus. A memória imunológica criada pela vacinação, permite que o organismo responda mais rápido e melhor a infecção, o que diminui a ocorrência de casos graves e complicações, como a SRAG.
Quanto maior a abrangência da vacinação, menos pessoas infectadas e, portanto, transmitindo a doença, o que favorece o sistema de saúde como um todo.
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