Julho é o mês dedicado à conscientização sobre hepatites virais, por isso é essencial destacar a importância da prevenção, da testagem, da vacinação e do tratamento adequado. Silenciosas e, algumas vezes, assintomáticas, as hepatites atingem milhares de pessoas todos os anos, muitas sem saber que estão contaminadas. Por isso, manter-se atento e informado é imprescindível.
Segundo o infectologista Rosbiney Avelar, da Hapvida NotreDame, mal-estar, incômodo abdominal, febre, dores nas articulações e o aparecimento da cor amarela nos olhos, na pele e na mucosa são alguns dos sintomas da hepatite. “É importante lembrar que esses sinais nem sempre estão presentes no indivíduo infectado. Portanto, é possível que o doente não apresente nenhum sintoma da doença”, salienta o médico.Entre os tipos de hepatite, a C desperta atenção pelas suas formas de transmissão, que ocorrem pelo contato com sangue contaminado, especialmente por meio do compartilhamento de instrumentos cortantes e perfurantes, como agulhas, seringas, alicates de unha e materiais para tatuagem.
Em paralelo, a hepatite A afeta principalmente populações com acesso precário a saneamento básico. “A transmissão da doença geralmente ocorre pela veiculação de água e alimentos contaminados ou por uma higiene pessoal inadequada, pois o vírus é eliminado através das fezes”, ressalta o especialista, que lembra que a hepatite B é sexualmente transmissível, assim como a C.É importante, assim, ampliar o acesso à informação, incentivar a testagem e reforçar a importância da vacinação, pois esses são passos essenciais no enfrentamento às hepatites virais. Nesse sentido, é fundamental consultar as informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde.