Governo quer CNU como política permanente e provas a cada dois anos

Redação
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País – O governo federal está trabalhando para que o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) se torne uma política permanente de Estado. A informação é da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

“Nossa ideia é que possamos deixar tudo pronto para que essa política se torne permanente”, disse, na manhã desta terça-feira (8), em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministra.

“A gente está trabalhando com essa lógica para que se torne, de fato, uma política permanente. Mas, obviamente, depende. Não teremos em 2026. Fizemos em 2025 justamente porque 2026 é um ano eleitoral e há muito mais restrições nessa área de concursos.”

Segundo a ministra, a proposta é seguir um caminho semelhante ao do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Faz-se a primeira edição, aperfeiçoa-se para a próxima, aperfeiçoa-se até que, em determinado momento, ela fique tão consolidada que se entra em um ‘voo de cruzeiro’, tranquilo para permanecer.”

Para que isso ocorra, Esther Dweck falou da parceria com a Escola Nacional de Administração Pública: “Nossa decisão foi justamente, nesta edição do CPNU 2, chamar a Enap para estar mais próxima da execução do concurso”, explicou.

“A Enap agora é quem realizou a contratação da banca e assumiu a execução do concurso – obviamente, em parceria muito próxima com o ministério [da Gestão e Inovação], que é, digamos assim, o gestor da política.”

Segundo a ministra, a ideia é que o concurso unificado ocorra periodicamente, a cada dois anos.

“Esperamos que, a partir de 2027, ele volte e tenhamos novas edições. A ideia de ser bianual é uma proposta bastante razoável, de dois em dois anos. O ideal para o serviço público são concursos com menos vagas para cada área, mas, obviamente, somadas muitas vagas, de forma mais perene e frequente, para que não tenhamos grandes choques de gerações.”

Diálogo

Ainda no âmbito do CPNU, a ministra Dweck disse que a pasta está em diálogo e presta esclarecimentos junto ao Ministério Público Federal (MPF), que, na semana passada, pediu a suspensão imediata da segunda edição do concurso.

Em janeiro, o MPF recomendou ao ministério e à Fundação Cesgranrio, banca organizadora do CPNU, a suspensão da divulgação dos resultados finais da primeira edição do certame até que falhas no cumprimento das regras relativas a cotas raciais previstas na legislação brasileira fossem resolvidas. Com informações da Agência Brasil.

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