QUEIMADOS – A recente instalação de câmeras de monitoramento pela Prefeitura de Queimados gerou polêmica entre moradores e lideranças locais. Enquanto o Executivo municipal afirma que o objetivo é ampliar a segurança pública e inibir a criminalidade com uso de tecnologia de reconhecimento facial, moradores acusam a gestão de criar uma “fábrica de multas” para aumentar a arrecadação.
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Segundo relatos, em diversos municípios onde o sistema foi implementado, o foco foi a prevenção de crimes, com apoio às forças policiais por meio do mapeamento de suspeitos e veículos irregulares. Em Queimados, no entanto, a sensação é de que o foco estaria sendo desviado para punição de motoristas, com geração em massa de infrações de trânsito.
“Em vez de proteger a população, querem encher os cofres da Prefeitura com multas. Não vimos aumento de efetivo policial ou redução da violência, só a instalação de câmeras em pontos estratégicos para pegar quem comete qualquer deslize no trânsito”, disse um morador do Centro.
O debate sobre a real finalidade do sistema ganhou força nas redes sociais, onde usuários cobram transparência sobre o uso das imagens captadas, os critérios de aplicação das multas e os acordos firmados com as empresas responsáveis pela operação das câmeras.
A Prefeitura ainda não divulgou o número de equipamentos instalados nem quais bairros foram priorizados, mas a promessa é de cobertura ampla e integração com o sistema estadual de segurança.
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O post Fábrica de multas ou segurança pública? Instalação de câmeras em Queimados levanta polêmica sobre real finalidade do sistema apareceu primeiro em Rlagos Notícias.