Conta que não fecha, números de não batem

Redação
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Maio de 2012 marcou o início de questionamentos sobre a prestação de serviços de fisioterapia pela Santa Casa de Misericórdia ao SUS de Campos. A denúncia, apresentada por um membro do Conselho Municipal de Saúde, sugeria possível superfaturamento e pedia o encerramento do convênio.

O Conselho acolheu o pedido e, em julho daquele ano, a Fundação Benedito Pereira Nunes (FBPN) assumiu a oferta de fisioterapia ambulatorial e especializada.

Paralelamente, a FBPN, por meio do Hospital Escola Álvaro Alvim, firmou um Acordo de Cooperação Técnico-Administrativo e Financeiro com a Associação Filantrópica Pillar.

Agora o J3News obteve acesso a ao conteúdo de um inquérito civil do Ministério Público. O documento apura eventuais irregularidades nos faturamentos apresentados pela associação, ligada à FBPN.

Uma auditoria interna de setembro de 2024, conduzida pelo Núcleo de Regulação, Contratualização e Auditoria, estimou desvio de R$ 4,9 milhões de recursos municipais. Quando somada à verba federal, a quantia chega a R$ 9,9 milhões entre 2018 e 2024.

Projeto Pillar desde 2018. Em 2018 foram declaradas 66 mil sessões; em 2019 saltaram para 100 mil. Mesmo durante a pandemia, os números seguiram crescendo para 122 mil atendimentos em 2020 e 160 mil em 2021. A partir de 2022 as estatísticas impressionam: 257,8 mil procedimentos, seguidos de 346,5 mil em 2023.

O caso evidencia a importância da transparência e eficiência na aplicação dos recursos públicos em saúde.

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