Sul Fluminense – O mês mais romântico do ano começou, e a temporada de amor está no ar. Bora entender como você ama e como isso impacta seus relacionamentos?
Amor romântico, amor de alma, amor que constrói ou amor que sufoca: quem nunca se pegou tentando entender o que sente por alguém? A verdade é que o amor não é uma receita única, e a psicologia já estudou bastante sobre os diferentes jeitos de amar.
Segundo o psicólogo canadense John Lee, existem 6 estilos principais de amor, mas hoje vamos focar nos 5 mais comuns e que você provavelmente já viveu, ou vai viver, em algum momento da vida.
A ideia aqui não é rotular, mas ajudar você a se conhecer melhor e, quem sabe, entender por que certas histórias não deram certo… ou por que outras foram tão incríveis.
- Eros — o amor paixão
Sabe aquele amor arrebatador que tirar o fôlego? É o Eros. Intenso, físico, cheio de desejo e química. É o tipo de amor que parece de novela: tudo é emoção, entrega e urgência. Pode ser delicioso no começo, mas também instável se não amadurecer com o tempo.
- Ágape — o amor generoso
É o amor altruísta, aquele que doa sem esperar em troca. O Ágape é maduro, empático, presente. Pessoas com esse estilo têm facilidade em perdoar, cuidar e construir laços profundos. Só vale o alerta: quem ama tanto também precisa se amar, tá?
- Ludos — o amor-jogo
Flertes, mensagens picantes e uma dose de mistério: o Ludos é o tipo de amor que ama o jogo da conquista. Não é maldade, é só o estilo de quem se diverte mais com o processo do que com o compromisso. Perfeito para quem curte algo leve — mas perigoso se o outro busca algo sério.
- Storge — o amor amizade
Sabe aquele relacionamento que começa na parceria, no cuidado, no tempo compartilhado? Esse é o Storge, o amor que nasce da amizade e cresce com o tempo. É estável, confortável, companheiro. Pode não ter fogo de imediato, mas constrói raízes profundas.
- Mania — o amor possessivo
É o amor que sente demais… até demais. O Mania mistura ciúme, dependência e medo da perda. Pessoas com esse estilo tendem a viver relações intensas, mas também instáveis. A boa notícia? Com autoconhecimento e terapia, é possível transformar esse padrão em algo mais saudável.
E aí, reconheceu o seu jeito de amar?
Talvez você se identifique com mais de um estilo, e tá tudo bem! O amor muda com o tempo, com a experiência e com quem está do nosso lado. O importante é perceber que se conhecer é o primeiro passo para amar melhor.
A psicóloga Gabriela Rocha fala um pouco de como identificar qual tipo de amor mais expressamos nos relacionamentos e de que forma esse autoconhecimento pode melhorar nossa vida afetiva:
“Entender como amamos é um ato de autoconhecimento. Isso nos ajuda a reconhecer nossas necessidades, evitar padrões que machucam e construir relações mais genuínas. Muitas vezes, o outro está demonstrando amor de uma forma diferente da nossa, e acabamos não percebendo. Quando sabemos como amamos, nos comunicamos melhor, criamos menos expectativas irreais e tornamos a jornada do amor mais leve e consciente.”
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