Barra do Piraí: Ex-prefeito e Meta devem apagar fake news sobre Santa Casa

Redação
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“Há um grupo que parece obcecado com a minha presença, e isso já ultrapassou os limites do razoável”, disparou Mário Esteves. (Foto: Reprodução Instragram)

Barra do Piraí – A Juizado Especial da Comarca de Barra do Piraí expediu na segunda-feira (26) uma decisão contra o Facebook Serviços do Brasil Ltda (representante da Meta no país, representante também do Instagram e do WhatsApp) e o podcaster e ex-prefeito de Barra do Piraí, Mário Esteves – ambos réus no processo. Nesta terça feira (27), a notícia se espalhou. E sabe-se, pela decisão que a causa tem o valor de R$ 50 mil.

Caso o Facebook e Mário Esteves não removessem em 24 horas as postagens – que, segundo o pedido de tutela provisória, são ‘fakes news’ ofensivas à imagem e reputação da prefeita Kátia Miki e à Santa Casa – terão que pagar multa diária de R$ 500,00.

Diz a sentença: “Dessa forma, os conteúdos postados nos links apresentados na exordial, o qual indica fake News a respeito da SANTA CASA DE CARIDADE DE SANTA RITA – SANTA CASA de Barra do Piraí (sic) deve ser removido, por se tratar de desinformação, já que o autor da notícia não compra sua veracidade”.

E continua: “Dessa forma, concluo que estão presentes os requisitos autorizadores da medida. A verossimilhança está demonstrada a partir das provas contidas nos autos, bem como verifica-se a urgência da medida, diante de dano irreparável ao pleito eleitoral.

Nesta terça-feira (27), o representante da prefeita Kátia Miki, o advogado João Carlos Ferreira da Costa Silva explicou o processo e detalhou as notícias que deverão ser removidas.

“Uma página que se intitula jornalística, vem propagando Fake News com certa frequência a respeito do governo da prefeita Katia e da Santa Casa de Barra do Piraí. São acusações infundadas, sem provas e cujo objetivo principal é trazer pânico e desinformação para a população”, explicou.

O advogado afirmou ainda que, “as matérias que estão sendo veiculadas, que falam sobre um caso inexistente de descaso e negligência médica na Santa Casa, a falta de remédios e insumos na farmácia, e um suposto leilão que encerraria as atividades do hospital, deverão ser deletadas no prazo de 24 horas.”

Em nota, a prefeita Katia Miki, do Solidariedade, comentou sobre a decisão judicial.

“A irresponsabilidade de pessoas divulgando notícias falsas, principalmente quando se trata de saúde pública, pode tirar vidas. A população fica apreensiva e, muitas vezes, pode deixar de procurar as unidades de saúde por acreditarem que os atendimentos serão negligenciados. Mas a justiça existe, em partes, para reparar irregularidades como essa”.

Katia concluiu dizendo que “a eleição acabou há alguns meses, mas, infelizmente, existe na cidade um grupo com dificuldades de aceitar o resultado do último pleito. Eu tenho um recado importante para o povo barrense: o nosso compromisso será sempre o de trabalhar pelo bem de nossa cidade e de toda a população. Não acreditem em Fake News, esse é o mal do século”.

“Não irei responder a nenhuma pergunta”

Conforme a boa prática do jornalismo profissional, o ex-prefeito foi procurado na tarde desta terça-feira. Em uma mensagem sucinta, disse que não responderia aos questionamentos. “Essa decisão não deve ter sido direcionada a mim. Há um grupo que parece obcecado com a minha presença, e isso já ultrapassou os limites do razoável. Se houve alguma decisão, está equivocada. Mas reafirmo: não retiro uma só palavra sobre este governo. E sempre que for preciso defender a população, farei isso sem hesitar. Use essas palavras! Não irei responder nenhuma pergunta! Forte abraço!”.

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