Expo VR tem intérpretes, acessibilidade e participação de PCDs

Redação
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Foto: Iam Martins

Volta Redonda — A Expo VR 2025, que segue até domingo (3), na Ilha São João, se destaca não apenas pela programação, mas pela forte presença e participação ativa de Pessoas com Deficiência (PCDs), refletindo o compromisso do evento com a inclusão e acessibilidade.

A estrutura conta com rampas de acesso, sinalização tátil, banheiros adaptados, espaços exclusivos para PCDs em shows e palestras, além de apoio operacional voltado ao acolhimento de visitantes com mobilidade reduzida.

“Não estamos apenas cumprindo normas, mas construindo soluções com base no diálogo e na empatia. Será a primeira vez que um evento da região alcança esse nível de comprometimento com a inclusão”, afirmou a vice-presidente da Expo VR, Renata Pançardes.

Além da participação como público, PCDs também atuam nos bastidores e no palco, reforçando o protagonismo garantido pela organização do evento.

A subsecretária da Pessoa com Deficiência de Volta Redonda, Eliete Guimarães Vasques, acompanhou de perto a programação e destacou o ineditismo da estrutura voltada à comunidade surda, com intérpretes de Libras e profissionais bilíngues atuando em todos os espaços.

“Essa sensibilidade nunca houve. Eles estão felizes demais em finalmente serem vistos e ouvidos”, disse Eliete, que é professora de Libras há 22 anos.

Ela também mencionou o projeto Diploma Cidadão, que formará no próximo dia 15 uma turma composta exclusivamente por pessoas surdas.

Entre os visitantes, a satisfação era evidente. A auditiva Juliane Brisolsa, 48 anos, elogiou a estrutura:

“É a primeira vez que a Expo está assim. Está sendo um ano transformador.”

Já Cláudia Valente, 41 anos, também deficiente auditiva, reforçou.

“Essa experiência foi muito importante. Espero que esse nível de acessibilidade se torne padrão em todos os eventos.”

Renata Pançardes, emocionada com os depoimentos, lembrou sua própria vivência como mãe de uma jovem com doença rara, que por um período precisou de cadeira de rodas.

“Pude sentir na pele como é a logística, a limitação, o cansaço. A acessibilidade precisa ser um direito e uma experiência de pertencimento.”

 

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