
De há muito, mas muito mesmo, e bem antes da pandemia do Coronavírus, o Centro de Campos amarga declínio em vários aspectos os quais, por não terem sido enfrentados de forma técnica e aprofundada, culminaram em decadência lamentável. Os mais prejudicados, por óbvio, foram e estão sendo os consumidores e o comércio estabelecido em inúmeras ruas.
Há de se ressaltar, não é um problema exclusivo de Campos. Os centros de várias outras cidades também sofreram face ao conjunto de fatores que envolve limpeza, iluminação, manutenção, segurança e por aí segue. Umas, buscaram soluções e estão tentando equacionar a situação que é bem complexa. Outras, deixaram pra lá.
Observe-se, ainda, a tendência natural, também vista na maioria das cidades, que passaram a ocupar áreas novas e planejadas para o comércio – sem as velhas rugas do tempo e fora do miolo central –, para onde migraram boa parte das lojas, particularmente as de instalações amplas e modernas.
Tradição – Mas o Centro é o Centro. E não obstante as carências citadas, de alguns anos para cá se vêm tentando reverter o quadro – com pouco sucesso, diga-se – mas, de toda forma, um início de caminho. Então, vemos o paradoxo: em algumas ruas, como os primeiros quarteirões da João Pessoa, Carlos Lacerda, imediações do Terminal Rodoviário, Andradas, trechos da 7 de Setembro, da Alberto Torres, etc., a retração persiste. Em outras, entretanto, já se observa uma roupagem atrativa, ainda tímida, mas que paulatinamente vem trazendo o consumidor de volta.
É bem verdade, o tão discutido projeto de revitalização do Centro, até agora, mais ficou no debate das reuniões do que nas ruas – que é onde precisa chegar. Porém, se algum resultado isolado já é notado, vê-se com entusiasmo a iniciativa da Câmara de Dirigentes Lojista de trazer para a Praça de São Salvador, entre os dias 3 e 7 de setembro, a FEPE (Feira de Preços Especiais), cuja sigla agasalha também Feira de Ponta de Estoques.
O acerto
A largueza de visão engloba diferentes ângulos que atua sobre vários aspectos. Primeiro, traz para o Centro da cidade a atração que antes se fazia na Fundação Rural, na Pecuária. Já aí a diferença é brutal. Para o consumidor, é mais fácil ir à Praça, coração da cidade, ou deslocar-se para a Pecuária? Com dezenas de estandes que disponibilizam milhares de itens, cobrindo desde pequenos acessórios a eletroeletrônicos – naturalmente que tendo maior foco em roupas, sapatos, artigos para presentes, etc. – o público terá mais tempo para escolher o que deseja. Assim, a FEPE 2025 poderá vir a receber público superior a 50 mil pessoas.
E em outra frente de atuação, que, aliás, é o eixo central, está o chamamento do consumidor para a Praça de São Salvador – para o Centro da cidade – onde muitas pessoas que perderam o hábito de andar e visitar, a partir de agora, motivadas por evento dessa envergadura, naturalmente que vão encontrar uma praça preparada, limpa, iluminada, segura, etc., o que, na outra ponta, representa o retorno de importante fatia do consumidor ao Centro da Cidade.
O projeto da diretoria da CDL, presidida por Fábio Paes, é, possivelmente, a ação mais fecunda em termos de impulsionar de forma direta a revitalização do Centro. Daí, com a Prefeitura emprestando ao Centro as obras de manutenção e cuidados que têm por obrigação, o Centro vislumbra a chance de ingressar em novos tempos.
Levar a Fepe
para a Praça de
São Salvador é,
talvez, a ação
mais relevante
no processo de
revitalização
do Centro
Centenário de Nascimento de Vivaldo Belido de Almeida e livro


Este ano de 2025 marca o centenário de nascimento do jornalista e escritor Vivaldo Belido de Almeida, considerado um dos nomes mais importantes da imprensa campista. Fundador, nos anos 50, do semanário Reportagem – que circulou às segundas por mais de duas décadas – logo em seguida comprou e dirigiu A Cidade por mais de 40 anos, até vender o combativo diário ao empresário Alair Ferreira Filho. Foi, também, por alguns anos, arrendatário da Folha do Commércio, onde hoje está o Ed. Ninho das Águias.
Nos anos 1960, pediu exoneração de cargo público federal , – na época com o nome INPS (Instituto Nacional de Previdência Social, hoje INSS) – onde ingressara por meio de concurso público, para dedicar-se exclusivamente ao comando de A Cidade.
Nas 4 décadas em que esteve à frente do veículo, emprestou ao jornal condição de mais popular e de maior venda avulsa. Com Vivaldo, A Cidade foi pioneira em quase tudo, menos na implantação do offset, que coube à Folha da Manhã. O jornal, contudo, foi o segundo a instalar o sistema de impressão, 7 anos mais tarde.
O signatário desta página, cometendo um atentado à literatura, está concluindo um livro sobre a imprensa de Campos – melhor dizendo, aspectos gerais de um período da imprensa – com farto e genérico material dos jornais que fizeram História, acrescido de bastidores dos dois únicos em que atuou ativamente: a própria A Cidade, onde começou ainda criança, e O Diário.
A apresentação do livro será feita, entre outros, pelo desembargador Paulo Assed Estefan (orelha), e o empresário Murillo Dieguez, com o ‘Sobre o autor’.

Inaceitável

Para um País que precisa desesperadamente conter gastos para reduzir das despesas públicas – um dos maiores problemas do Brasil – revela-se desmedido acinte que desde 2023 até hoje o governo do presidente Lula tenha criado mais de 270 novos cargos nas estatais brasileiras por indicação política.
O custo dessa “expansão” custa em torno de R$ 206 milhões por ano e abrange 16 empresas. O levantamento feito pelo Estadão revela, ainda, que os postos foram criados para “empregar petistas, figuras ligadas aos partidos da base e familiares”.
BNDES – Ainda de acordo com o apurado pelo Estadão, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social foi um dos órgãos contemplados com aumento de cargos de indicação política. Aloizio Mercadante, que já dispunha de 30 auxiliares, passou a contar com 56 cargos, alguns deles com remuneração superior a R$ 46 mil.
Governo
cria cargos
num País
que precisa
reduzir
gastos
Recesso e julgamento

O prazo para as alegações finais no processo que acontece no Supremo Tribunal Federal, sobre o chamado núcleo crucial da suposta trama golpista, já está contando desde o final de junho.
Ocorre que o ministro Alexandre Moraes, relator do caso, recorreu ao regimento interno do STF, que determina que prazos processais não são suspensos em períodos de recesso do Supremo (no caso, de 2 a 31 de julho), “em virtude de tratar-se de ação penal com a existência de réu preso”. Ou seja: como general Braga Neto continua preso, sua prisão justificou o não congelamento do andamento do processo durante o referido recesso.
O Código de Processo Penal também prevê que os prazos não sejam interrompidos em casos da existência e réus presos. Por consequência, o fato de Braga Netto ainda estar na prisão, resultou em desfavor dos demais réus da chamada trama golpista.
Na prática, por força de dispositivo legal, o julgamento de Bolsonaro que pode levar à prisão do ex-presidente acabou sendo acelerado em um mês – algo em torno de meados de setembro. E, confirmando-se essa previsão, antes da troca na presidência do STF, em 29 de setembro, quando o ministro Luís Roberto Barroso será substituído por Edson Fachin no comando do Supremo.
Bolsonaro
pode ser
julgado
antes da
troca do
presidente
do STF
Agora?

Depois de esbanjar o dinheiro público em viagens nababescas, sempre nos hotéis mais luxuosos e não raro com numerosas comitivas, o presidente Lula da Silva resolveu economizar. Na viagem à Argentina, optou pela Embaixada do Brasil, em Buenos Aires, que fica em área nobre, numa residência confortável, protocolos de segurança, etc.
Contudo, na visita que fez à capital portenha em 2023, logo após tomar posse, Lula hospedou-se no luxuoso Alvear Palace Hotel, cuja diária da suíte presidencial oscilava na casa dos R$ 14 mil – cotação da época.
Digamos assim, não é ‘exatamente’ o que vai fazer a diferença depois de 2 anos e meio de despesas astronômicas. Mas passa à população a mensagem de um sopro de austeridade. Tá bom então
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