Brasília – A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou nesta terça-feira (3) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por envolvimento em um plano para atacar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com ajuda do hacker Walter Delgatti. Após a decisão, a parlamentar anunciou que deixou o Brasil e se encontra nos Estados Unidos, com previsão de seguir para a Europa, onde alegou que realizará um tratamento médico. Ela também afirmou que pedirá licença do mandato.
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Além da pena de reclusão, Zambelli pode perder o mandato parlamentar e foi declarada inelegível pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). O julgamento no STF foi unânime entre os ministros.
A defesa da deputada apresentou um recurso contra a decisão da Primeira Turma do Supremo, alegando cerceamento de defesa e falta de acesso completo às provas da investigação. Os advogados também pedem sua absolvição e contestam a condenação ao pagamento de R$ 2 milhões por danos coletivos.
Paralelamente, Zambelli também responde a outro processo no STF. Em agosto de 2023, ela se tornou ré por ter sacado uma arma e perseguido o jornalista Luan Araújo, durante o segundo turno das eleições de 2022, em São Paulo. O caso ainda está em julgamento, com 6 votos favoráveis à condenação por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal. Até o momento, o placar indica uma pena de 5 anos e 3 meses em regime semiaberto, mas a análise foi interrompida por um pedido de vista do ministro Nunes Marques.
Aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro, Zambelli é apontada por ele como uma das principais responsáveis pela derrota eleitoral em 2022.
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